Bem Vindo ao Blog da JPSDB de Chapada R.S

terça-feira, 29 de novembro de 2011

PSDB de Chapada se reúne para tomar decisões e rumo do partido para as próximas eleições.



Se reuniu lideranças do PSDB de Chapada para tomar decisões sobre os rumos do partido nas próximas eleições,dentre os assuntos foi abordado sobre candidatura própria para prefeito e possíveis novas coligações,como muitas lideranças não puderam comparecer esses dois temas foram deixados para ser decididos nas próximas reuniões nesse mês de Dezembro!

Sobre as secretarias o presidente Egidio Steffen falou que o governo municipal atual poderia estar mais forte se tivesse a participação do PSDB, -O PSDB em Chapada esta forte e unido,foi o partido que mais cresceu em Chapada no ano de 2011,possuímos hoje também o PSDB Jovem implantado no município,onde não somente o PSDB a nível federal,estadual e regional estão dando uma atenção especial a ala da juventude,aqui em Chapada estamos investindo forte na Juventude.
-Temos alguns poucos cargos na administração atual,mas na questão das secretarias,fomos deixados de lado e isso nos deixa muito triste,filanizou o Presidente.

No final da reunião o PSDB decidiu que vai fazer visitas no interior para fazer novas filiações,e planejar o futuro do partido para as próximas eleições,também foi coletado os nomes dos pré-candidatos pelo PSDB,e também que o PSDB esta aberto ao diálogo para todos os partidos menos o PT.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Matéria do site da Gazeta AM

Carazinho, 28 de Novembro de 2011




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27/11/2011 JPSDB

JPSDB realiza Seminário em Carazinho

O Seminário Regional foi na tarde deste sábado (26) na câmara municipal de vereadores com a participação de filiados de Carazinho e municípios vizinhos, e a presença da presidente da Juventude do PSDB no Rio Grande do Sul, Michele Petry, além de membros da executiva do partido de Pedras Altas e Campo Bom.
O presidente do partido em Carazinho, Elbio Esteve, acompanhou a abertura dos trabalhos pela coordenadora da juventude da região, Franciele Silva, junto do presidente da juventude local, Horacilino Vicânico e do vereador Gilnei Jarré, também membro da coordenação regional do partido. Presentes também a presidente do PSDB Mulher, Clarice Gonzato e o presidente do Instituto Teotônio Vilela (ITV) em Carazinho, Patrick René.
A programação incluiu a abordagem das redes sociais e a política, relacionamento com a imprensa, e motivação para fortalecer lideranças.





(Foto Gazeta AM)
(aml)

JPSDB de Chapada, participa de Seminário em Carazinho.

Representantes da JPSDB de Chapada com Michele Petry(presidente da Jpsdb RS)e Francieli Silva, organizadora do evento.


No dia 26 de Novembro a JPSDB de Chapada esteve presente em Carazinho no Seminário de Formação Política da Região da Produção!
Foram realizadas palestras com conteúdos importantes para comunicação e ampliação do partido,Várias autoridades da região e do local estavam presentes,nós da JPSDB de Chapada estamos contentes por ser convidados para um evento de enorme grandiosidade igual a esse,pois sabemos que há um grande descaso sobre o que se refere á política pela parte da juventude,e o PSDB esta trabalhando para resgatar o interesse da juventude e aposta na juventude, á final os Jovens são o futuro desse país.
Das palestras a que mais mexeu com a juventude com certeza foi a do palestrante Ismar Panigas, realmente foi um show,mexeu com todos os presentes e chamou a juventude a abrir novos caminhos e idéias,também falou da importância da comunicação,raciocínio, em fim, um espetáculo!

Palestrante Ismar Panigas

Queremos dar os parabéns pelo sucesso do evento aos organizadores principalmente a quem estava a frente do evento,Francieli Silva, e agradecer pelo convite,Também acompanhou os representantes da JPSDB de Chapada o presidente do partido da cidade de Chapada S.r Egidio Steffen.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Lucas Redecker apresenta projeto de lei que busca garantir direitos de deficientes físicos
O deputado estadual Lucas Redecker protocolou mais um projeto de lei na Assembleia Legislativa, o quinto desde que assumiu o seu mandato, no início do ano. O projeto apresentado no fim da semana passada visa garantir o acesso pleno de deficientes físicos ao transporte intermunicipal de passageiros. De acordo com o projeto, 10% da frota de ônibus que fazem linhas intermunicipais deverão ser adaptados para atender deficientes com necessidades especiais. JPSDB-RSemBlog JPSDB-RS

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Participe!!! Preciso de sua confirmação hoje!!!p


Com certeza será um ótimo evento,juventude aqui de Chapada PRECISO DE SUA CONFIRMAÇÃO O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL,esse evento é imperdível, confirme e tenha mais informações através do email: nilson8842008@hotmail.com ou (54)99250817 ou (54)81048537.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Realmente é a gota d´agua!!!



Porquê ao invés disso nnão aprovam a emenda 29,,a saúde ta sucateada,,e eles dizem que NÃO tem grana!!!!isso sim que é um fiasco!!!
EMENDA 29
Altera os arts. 34, 35, 156, 160, 167 e 198 da Constituição Federal e acrescenta artigo ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para assegurar os recursos mínimos para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde.

Post JPSDB RS

Aécio Neves reúne-se com lideranças no Sul do país O senador Aécio Neves (PSDB/MG) fez, nesta sexta-feira (11/11), viagens a Porto Alegre e Gramado, no Rio Grande do Sul, para participar de encontros com lideranças políticas e empresariais. Na capital gaúcha, reuniu-se com líderes de diversos partidos, deputados e senadores do Estado.
Entre os mais de 800 presentes que recepcionaram Aécio Neves, estavam a senadora Ana Amélia (PP), os deputados federais Marchezan Júnior (PSDB) e Onix Lorenzoni (DEM) e o presidente do PPS da capital gaúcha, deputado estadual Paulo Odone. Também compareceram ao evento o senador Pedro Simon (PMDB), prefeitos e vereadores, além da juventude do PSDB que entregou uma cuia gaúcha ao futuro presidente.
Durante o encontro, Aécio Neves disse que o PSDB quer ampliar o debate sobre uma nova agenda para o país, mobilizando setores da sociedade. O senador reiterou suas críticas à ausência de um projeto de desenvolvimento para o Brasil e o imobilismo do governo federal nos últimos nove anos.
“O PSDB tem que assumir o papel do partido que pensa o Brasil, que faz a política em uma dimensão maior do que essa política do dia a dia, do segura ministro aqui, segura outro acolá, sem qualquer iniciativa. Estamos encerrando o primeiro ano do governo da presidente Dilma. Pergunto, qual a questão estruturante que esse governo propôs? Nenhuma, absolutamente nada. O PSDB assume sua responsabilidade, chama outros setores da sociedade para iniciar um processo de discussão do futuro”, afirmou. Em entrevista, Aécio Neves disse que a agenda atualmente praticada no País resulta das reformas e da política fiscal e monetária implementadas durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “A agenda que está em curso no Brasil hoje é a proposta pelo PSDB há quase 20 anos, que começa com o Plano Real, com a estabilidade econômica, passa pelas privatizações, pelo Proer, pelo início dos programas de transferência de renda, pela Lei de Responsabilidade Fiscal. No governo do PT não houve nenhuma inovação”, disse. Qualidade dos gastos públicos O senador voltou a defender no evento propostas debatidas durante o seminário “A Nova Agenda – Desafios e Oportunidades para o Brasil”, promovido pelo Instituto Teotônio Vilela (ITV), na última segunda-feira. Uma delas, de autoria do economista Pérsio Arida, defende a maior remuneração da caderneta de poupança e do FGTS. Ex-governador de Minas, ele destacou a importância da gestão pública de qualidade, que produz benefícios sociais diretos para a população. “Não há nenhuma medida de maior alcance social, que beneficia mais a vida das pessoas, do que o dinheiro público bem aplicado. Quando falamos de gestão pública de qualidade não é um tema árido para as pessoas. Gestão de qualidade é transparência, foco, prioridade”, observou.
Trem-bala Aécio Neves criticou o que chamou de falta de prioridades da administração federal e citou o projeto do trem-bala, lançado pelo governo. Segundo o senador, os recursos que serão investidos nessa obra, ligando o Rio de Janeiro e São Paulo, seriam suficientes para modernizar toda a malha ferroviária brasileira ou ampliar metrôs em 10 capitais brasileiras. Ele defendeu parcerias com o setor privado para possibilitar mais investimentos em infraestrutura, como em aeroportos e metrôs. “O que temos que fazer, agora, são parcerias com o setor privado para investimentos, como nos aeroportos – está aí o aeroporto Salgado Filho (Porto Alegre) na mesma condição do aeroporto Tancredo Neves (em BH) e de dezenas de outros espalhados pelo Brasil, sem investimento público, porque ele não é suficiente para as obras que precisam ser feitas. Os metrôs estão, todos eles, atrasadíssimos, aqui não é diferente de outras capitais do Brasil”, disse Aécio. Após o encontro, o senador Aécio Neves visitou a Feira do Livro de Porto Alegre, ainda acompanhado de dezenas de lideranças políticas. Esta é a 57ª edição da Feira, maior evento do setor das Américas a céu aberto. Postado por JPSDB-RS às 23:48

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Vereador Jorge Hoffer fala sobre a ERS 330.



O vereador Jorge Hoffer (PSDB)fez referência a comição do asfaltamento da RS 330,disse que astão fazendo um movimento a nivel local,pediu o apoio de todos para comentar essa mobilização pois todos necessitam dessa obra para o desenvolvimento do município e da região,disse que falta muito pouco para concluir todo o trecho faltando Chapada a Carazinho e Chapada a Palmeira,E UM TRECHO DE APROXIMADAMENTE 12 KILÔMETROS no Município de Derrubadas,também falou dos adesivos para todos colocarem em seus veículos,pediu para os vereadores falarem com seus deputados para se engajarem junto nessa luta,disse que só assim poderemos ser contemplados com alguma grande empresa para o suprir as necessidades dos munícipes que no momento é emprego!

Foto do adesivo para veículos,peça já o seu!!

Vereadora Ledi Seibel Baruffi Retoma os trabalhos na Câmara de Vereadores.


Vereadora Ledi(PSDB) retoma os trabalhos como vereadora após licença maternidade,Disse estar muito feliz por estar de volta aos trabalhos representando os seus eleitores e atendendo pedidos ,e que ela e sua família estão muito feliz com a chegado do Pequeno Luís Otávio,agradeceu os suplentes de vereadores que á substituíram,que assim puderam atender os seus eleitores que também eles representam,fez pedidos verbais. Disse que entrou em contato com a empresa AURORA de Sarandi,buscando oportunizar também os cidadão do Distrito de Boi Preto,disse também que ficou feliz pois há vagas de trabalho nessa empresa,e a empresa busca os funcionários e trás de volta,falou que esta difícil de conseguir pessoal para trabalhar nesse local,,pois eles estão procurando mais trabalhadores do sexo masculino,para depois abrir vagas as mulheres,disse também que no distrito de Boi Preto tem mais mulheres procurando trabalho pois para elas é mais difícil arrumar um trabalho no distrito,por isso está divulgando que precisa de ao menos 10 pessoas do sexo masculino para se inscrever,e a mesma esta com as fichas para cadastro na empresa,quem tiver interesse,pediu para procurá-la para fazer a inscrição.

Nós da JPSDB Chapada ficamos felizes em te-la de volta e desejamos a Vereadora um ótimo retorno aos trabalhos.

domingo, 13 de novembro de 2011

Post JPSDB RS

Índios organizam grupo de militantes do PSDB O PSDB lançará seu primeiro núcleo indígena. A cidade de Dourados, no Mato Grosso do Sul, deverá oficializar nos próximos dias a criação do grupo. O núcleo congregará as lideranças indígenas no município e lançará candidatos para as eleições de 2012. Será um dos primeiros braços partidários composto por índios no Brasil. “Recebemos a notícia com muita satisfação. O PSDB sempre foi um partido preocupado com as questões ligadas aos povos indígenas, e com este núcleo fortaleceremos ainda mais nossas políticas para a área”, declarou o presidente nacional do partido, deputado federal Sérgio Guerra (PE).


Postado por JPSDB-RS

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

POSTADO POR JPSDB RS

Hoje é dia de Neves



O senador Aécio Neves está hoje no Rio Grande do Sul. Ele participa de almoço com tucanos no Clube do Comércio depois segue para a serra.
Postado por Rodrigo Wenzel

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Vem aí a maior Festa TÍPICA da REGIÃO! CHAPADA FEST!!!!!






Já que esta chegando a Maior Festa Típica Alemã de nossa Região,vai ai uma matéria do site: brasilalemanha.com.br
QUE CONTA UM POUCO DA HISTÓRIA DA IMIGRAÇÃO ALEMÃ NO RIO GRANDE DO SUL!
ESPERO QUE GOSTEM....


ANTES 1824 DEPOIS
A imigração alemã no Rio Grande do Sul


*Telmo Lauro Müller

A propósito dos 180 anos

É comum dividirmos a História de um país, de um Estado ou de um município em partes, tomando um fato como divisor de águas. Assim, a mais conhecida divisão tem a data de nascimento de Jesus Cristo como base. A História Geral é dividida em “Antes de Cristo” (AC) e “Depois de Cristo” (DC). Fatos marcantes na vida de alguns povos ou países, certamente, fazem subdivisões.
No caso particular do Rio Grande do Sul, há uma data tão importante, que pode servir de divisor: a chegada dos primeiros imigrantes alemães à então Província de São Pedro do Rio Grande, no dia 25 de julho de 1824. O ano de 1824 é, pois, o momento que nos permite fazer a divisão em “antes” e “depois”. Isso não significa que essa data esteja indicando que “antes” foi melhor ou pior; que “depois” foi melhor ou pior. A data revela mudanças acentuadas que alteraram a seqüência dos fatos. Assim, “antes” temos a civilização portuguesa, por muitos chamada de açoriana, tendo o gado e toda gama de atividades decorrentes como centro de tudo. É o gaúcho, dono da campanha, região de onde nunca saiu porque sua vida era o gado, e gado é criado no campo. “Depois” a civilização alemã marca presença e irá caracterizar boa parte do Rio Grande para sempre.
Este folheto pretende contar um pouco da História riograndense “depois” de 1824, a propósito dos 180 anos da imigração alemã, festejados neste ano de 2004. Comparados com os anos de existência de cidades alemãs como Koblenz, Trier ou Bonn, com mais de 2.000 anos de fundação, os 180 anos de São Leopoldo, primeiro núcleo de alemães no Rio Grande, representam apenas uma pontinha. Mas nem por isso menos importantes. Justamente o que se construiu pelo Rio Grande a fora nesse curto lapso de tempo é tão marcante a ponto de merecer este registro sintético.


Razões da emigração na Alemanha
Quando se fala em imigração alemã há 180 anos, é bom pensar como eram as coisas naquele tempo, na Alemanha, no Brasil, no Rio Grande do Sul.
O Brasil tinha meia dúzia de centros notóricos, como Rio de Janeiro, a capital do recém-criado Império Brasileiro; Salvador, antiga capital; Recife, São Paulo e núcleos mais provincianos como Porto Alegre. O Brasil era movido pelos escravos. De seu suor, sangue e lágrimas vivia a jovem nação. Açúcar, gado, cacau, pedras preciosas, tudo nascia de suas mãos. E como eles fossem em maior número do que os homens livres, é provável que esse fato levasse o Governo a pensar em imigrantes de outra categoria. O Rio Grande de São Pedro tinha Porto Alegre como capital. Ainda marcavam presença Viamão, Rio Pardo, Pelotas e Rio Grande, para citar apenas alguns núcleos. O gado constituía a grande riqueza, indelevelmente ligada à História do extremo sul. Aqui também o braço servil era uma realidade.
Falar na Alemanha da época requer registrar que ela não existia como unidade nacional. Havia reinados, principados, ducados, independentes entre si. O que identificava a todos, e daí falarmos em Alemanha, era a língua. Na Idade Média, predominavam os dialetos. Ainda hoje a Alemanha é rica em dialetos. Com Lutero, ao traduzir a Bíblia para que os alemães pudessem lê-la, criou-se a língua alemã ou, simplesmente, o alemão. Ao uniformizar o idioma, havia um elo comum entre todos os departamentos políticos vindos da Idade Média. Logo, ao falarmos em imigrantes da Alemanha, antes de 1871, ano da unificação formalizada por Bismarck, referimo-nos às pessoas de fala alemã. Os passaportes da época registram a origem das pessoas como sendo da Prússia, de Schleswig-Holstein, Renânia, Hesse ou Pomerânia. Como todas falassem a mesma língua, a História só registra “alemães”. Mas isso não tira o mérito da imigração entre nós.
Agora podemos perguntar – o que leva uma pessoa a deixar seu lugar de nascimento?
Ora, com nossos imigrantes alemães houve, como em qualquer ser humano, o desejo natural de progredir, visualização de novos horizontes em razão de situações existentes em sua terra natal.
Na família alemã vamos encontrar o “Erbrecht” (morgadio), direito hereditário do filho mais velho. Como não houvesse mão-de-obra à disposição, eram comuns famílias com oito, dez ou mais filhos. A propaganda brasileira então feita na Alemanha deve ter produzido os efeitos desejados, já que muitos viam a grande oportunidade de terem suas terras próprias. E muita terra! Enfim, sessenta ou setenta hectares era muita terra. Não seria hora da realização de utopia de cada um? Outrossim, é preciso considerar que, ao tempo do início da imigração, a Alemanha saíra das Guerras Napoleônicas, que causaram uma devastação fácil de imaginar: lavouras destruídas seguidamente, moradias em chamas, mortes, dizimação da juventude masculina, a soldadesca deixando seus rastros junto ao elemento feminino... Quanto aos renanos, o maior número de imigrantes, suas terras sempre foram palco de lutas travadas ao longo do rio Reno, fato que pode explicar sua inquietação. Mais. A emigração começou em 1824, setenta anos depois da invenção da máquina a vapor, na Inglaterra, cujos efeitos técnicos começavam a se fazer sentir na Europa continental. A máquina dispensa mão-de-obra e a previsão de desemprego para tanta gente deve ter exercido sua influência sobre a emigração. Depois veremos que os artesãos, começando a perder suas oportunidades na Alemanha, foram aqui muito importantes, porque lançaram as bases da industrialização. Além desses fatores gerais, em cada região de onde provieram imigrantes com destaque para a Renânia, Vestfália e Pomerânia, havia fatores locais a influir na saída de seus filhos.


Razões da imigração no Brasil
Por que alemães vieram ao Brasil?
Quem sabia na Renânia que o Brasil existia?
Onde ficava esse Brasil?
Nos meios políticos e governamentais certamente o Brasil era conhecido porque a filha de Francisco II, último Imperador do Sacro Império Romano de Nação Alemã, ao mesmo tempo, Francisco I, primeiro Imperador da Áustria, da Casa dos Habsburgos, era casada com o jovem Imperador Pedro I, da Casa de Bragança. O nome dessa mulher ressoou e ainda ressoa no Brasil, mormente no sul, em virtude da imigração alemã. A arquiduquesa Leopoldina Carolina Josefa contraiu matrimônio com D. Pedro, apenas príncipe, no dia 13 de maio de 1817, por procuração, em Viena. Pelas descrições, Leopoldina não era um “monumento” de beleza, mas seria simpática, cabelos louros, olhos azuis, atenciosa, inteligente, cativante. Ela conquistou os brasileiros, que a consideravam uma “mãe”, como registram os livros. E quanto mais os brasileiros ficaram conhecendo seu Imperador, com todos seus pecados, tanto mais Leopoldina subia no conceito deles. É fácil imaginar que o fato de uma princesa germânica ser a Imperatriz do Brasil tenha dado ênfase à imigração. Leopoldina sabia que sua antepassada, Imperatriz Maria Teresia, havia colonizado terras ao longo do Danúbio, para impedir o avanço dos turcos em direção ao centro da Europa, com ameaça ao território austríaco. O Brasil vivia uma situação parecida no sul. Ali constantemente havia invasões e atividades bélicas para manter as fronteiras brasileiras. A colonização mais intensa daquele pedaço de terra poderia ajudar a manter o equilíbrio geopolítico. Na verdade, os açorianos, então “donos” do Rio Grande, eram, também, os “eternos vigilantes”. Afirmava-se que dormiam com um olho só; o outro estava sempre aberto para ver o inimigo chegar.
Colonizar o sul. Mas onde buscar os colonizadores?
É claro que não viriam portugueses, de quem o Brasil acabara de se emancipar. Espanhóis, nem pensar, porque eram os inimigos naquela região. Franceses também não, porque um dia haviam invadido o Rio de Janeiro, fundando a “França Antártica”. Ingleses também não, porque igualmente haviam tentado instalar-se no Brasil. Holandeses fora de cogitação, pois estiveram 24 anos no Nordeste. Alemães. Leopoldina era alemã. A Prússia, que depois integraria a Alemanha, tinha um exército reconhecido e admirado por D. Pedro I, cujas tendências militaristas eram conhecidas. O Brasil precisava de soldados, já que os portugueses, com a Independência, haviam voltado para Portugal. Quem defenderia o Brasil? D. Pedro I interessou-se por mercenários alemães e, provavelmente, para não ser notado esse “movimento militarista”, passou a contratar também colonos que ocupariam as terras sulinas.
Para proceder adequadamente, foi enviado à Alemanha Jorge Antônio von Schäffer, preposto do Império. A missão de Schäffer, embora exitosa, teve muitos percalços. A Europa estava impedindo que soldados saíssem como mercenários. Quem desejasse emigrar, deveria renunciar à nacionalidade e apresentar provas de que o país destinatário lhe daria nova nacionalidade. Os países europeus queriam prevenir-se contra futuras responsabilidades.
O governo brasileiro oferecia: passagem paga; concessão de cidadania; concessão de lotes de terra livres e desimpedidos; suprimento com primeiras necessidades; materiais de trabalho e animais; isenção de impostos por alguns anos; liberdade de culto.
No Brasil há uma expressão popular que diz: “Quando a esmola é demais, o pobre desconfia”. É muito possível que alguém considerasse a oferta grande demais. Isso iria confirmar-se mais tarde, porque chegar ao Rio Grande, mais especificamente a São Leopoldo, e receber um lote de terras a 30 ou 40 quilômetros distantes da sede, sem estradas, sem escolas, na mata virgem, deve ter provocado muitas lágrimas. Com relação à liberdade de culto oferecida – o Governo deveria prever que entre os imigrantes haveria luteranos – era inconstitucional, porque pela Constituição Imperial de 1824 a religião católica era oficial. Outros credos poderiam ser praticados, em caráter particular, em casas sem aparência exterior de templo.


A Feitoria do Linho-Cânhamo
Antes de falar nos primeiros imigrantes alemães, torna-se necessário dizer alguma coisa sobre a Real Feitoria do Linho-Cânhamo.
Feitoria era um estabelecimento do Governo. Linho-cânhamo é uma planta herbácea de pequeno porte, da qual são extraídas fibras utilizadas na confecção de cordas e de velas para barcos. Muito provavelmente Portugal possuía plantações que forneciam aquela matéria- prima para sua frota de veleiros pelo mundo a fora. Aqui, na Província de São Pedro do Rio Grande, fundou-se uma Feitoria em Canguçu, na região de Pelotas, bem no sul da Província. Como não deu resultados, foi fechada e transferida para o Faxinal do Courita, à margem esquerda do rio dos Sinos, onde sua instalação se deu no dia 14 de outubro de 1788. Como qualquer outra propriedade agrícola da época, lá estava a casa-grande, de pedra, centro das atividades e moradia do feitor ou outra autoridade da Feitoria. Nas senzalas moravam os escravos. Havia ainda os galpões para animais e depósitos diversos. A produção era transportada para Porto Alegre pelo rio dos Sinos, primeira via econômica da região do Vale. Mas, provavelmente por ser movida a braço escravo, a Feitoria não deu o resultado esperado, sendo desativada no dia 31 de março de 1824, portanto 36 anos após sua fundação. Nessa mesma data, o Presidente da Província recebeu comunicação da Corte, dizendo que em terras da Feitoria seria iniciada uma colônia com imigrante alemães.

A primeira leva de imigrantes
Os imigrantes contratados por conta do Governo brasileiro por Jorge Antônio von Schäffer na Alemanha e componentes da primeira leva, depois de passarem pelo Rio de Janeiro, chegaram a Porto Alegre em 18 de julho de 1824. Seguindo instruções recebidas, o Presidente da Província, José Feliciano Fernandes Pinheiro, encaminhou os imigrantes para a Feitoria desativada, à margem esquerda do Sinos.



É fácil imaginar a viagem Sinos acima. Uma vegetação luxuriante, com árvores enormes e flores em profusão; muitos animais povoando as margens: jacarés, capivaras, ratões do banhado, fuinhas e, sem dúvida, alguma cobra deitada preguiçosamente sobre um tronco caído, ao vivo e em cores: garças, biguás, um mundo de pássaros coloridos. Numa palavra: um encanto! Um mundo novo à espera de quem fizera uma viagem de 12.000 quilômetros em busca de uma nova Pátria. Do rio, carretas de boi levaram os imigrantes até a Feitoria. Era o dia 25 de julho de 1824, um domingo, data da fundação do primeiro núcleo de colonização alemã no sul do Brasil, que viria a transformar-se na cidade de São Leopoldo. Reconhecida por todas as cidades de origem alemã no Estado, a data é festejada em todos os quadrantes.

A primeira leva de imigrantes era formada pelas seguintes pessoas, num total de 39:
Miguel Kräme e esposa Margarida, católicos.
João Frederico Höpper, esposa Anna Margarida, filhos Anna Maria, Christóvão, João Ludovico, evangélicos.
Paulo Hammel, esposa Maria Teresa, filhos Carlos e Antônio, católicos.
João Henrique Otto Pfingsten, esposa Catarina, filhos Carolina, Dorothea, Frederico, Catarina, Maria, evangélicos.
João Christiano Rust (Bust?), esposa Joana Margarida, filha Joana e Luiza, evangélicos.
Henrique Timm, esposa Margarida Ana, filhos João Henrique, Ana Catarina, Catarina Margarida, Jorge e Jacob, evangélicos.
Augusto Timm, esposa Catarina, filhos Christóvão e João, evangélicos.
Gaspar Henrique Bentzen, cuja esposa morreu na viagem, um parente, Frederico Gross; o filho João Henrique, evangélicos.
João Henrique Jaacks, esposa Catarina, filhos João Henrique e João Joaquim, evangélicos.

Novo Hamburgo atual, Hamburgo Velho no século passado.

Todas as colônias alemãs havia uma escolinha como esta da Picada Moinho, São Lourenço do Sul.




Essas 39 pessoas, seis católicos e 33 evangélicos, são as fundadoras de São Leopoldo, nome e lugar então inexistentes, porque tudo se resumia à Feitoria do Linho-Cânhamo.
É fácil imaginar o quadro na Feitoria com a chegada dos alemães.
Um lugar nunca imaginado, gente de língua desconhecida e costumes estranhos. E por que tudo tinha um ar de abandono? Se a isso juntar-se um dia de inverno no Vale do Sinos com frio, cerração e umidade, a chegada deve ter causado impacto. Mas aquele dia ajudou a fazer um novo Rio Grande, razão para dividir-se sua História em “antes” e “depois” de 1824.

As entidades esportivas dos imigrantes alemães
Introduziram a ginástica em aparelhos. Na foto,
atletas da Sociedade Ginástica de São Leopoldo.
Recebendo o nome oficial de “Colônia Alemã de São Leopoldo”, numa homenagem ao santo padroeiro de Leopoldina, o núcleo inicial, em poucos anos, estendeu-se por todo o vale do Sinos, já com milhares de imigrantes. O grande artífice da “Colônia Alemã” foi o Presidente José Feliciano Fernandes Pinheiro, que recebeu do Império, como era hábito a quem se destacasse, um título honorífico: Visconde de São Leopoldo, um nome invulgar nas páginas da História gaúcha.
Ao escrever suas Memórias, no inverno de 1840, o Visconde referiu-se à “Colônia Alemã” com as seguintes palavras:
“A fundação da Colônia Alemã de São Leopoldo é um dos fatos mais salientes de minha administração; e ser-me-á permitido confessar que muito me desvaneço de ver meu nome ligado a uma criação de resultados tão extensos, cuja realização promovi com máximo empenho. Por mim mesmo procedi ao exame e reconhecimento do local mais apropriado para assento da colônia; e assim passei os dias 13, 14 e 15 de dezembro de 1824, percorrendo todo o campo situado a um e outro lado do rio dos Sinos, pertencente à antiga Real Feitoria do Linho-Cânhamo. Organizei as instruções pelas quais se devia reger o inspetor interino, que nomeei; e a cada dia que passa, acrescenta a minha satisfação, assistindo ao reflorestamento e prosperidade deste auspicioso núcleo de colonização, o primeiro e mais importante do Brasil.”
Entende-se, agora, por que o museu localizado em São Leopoldo e dedicado à imigração e colonização leva o nome do Visconde de São Leopoldo.
A vinda dos imigrantes alemães mudou o visual do Rio Grande. Essas mudanças são de vária ordem.
Na parte econômica, podemos referir que a produção agrícola em poucos anos floresceu, a ponto de a colônia abastecer a capital, Porto Alegre. Mais: ao lado do trabalho agrícola, os alemães também eram Handwerker, isto é, artesãos. Trabalhavam a madeira, o ferro, o couro, as fibras. Desse artesanato, na Alemanha, provieram muitos nomes próprios. Assim, Schmidt é ferreiro, Schuster, sapateiro; também Schuhmacher, sapateiro; Weber, tecelão; Zimmermann, carpinteiro; Schreiner, marceneiro; Schneider, alfaiate; Wagner, construtor de carroças; Müller, moleiro. Com seu trabalho, os artesãos formaram as bases da industrialização no Rio Grande. Não é para menos que o Vale do Sinos transformou-se numa extraordinária concentração industrial. Muitas grandes fábricas espalhadas pelas cidades de origem alemã começaram com um verdadeiro artesanato, em pequenas casinhas de porta e janela, onde tudo era feito à mão. Aurélio Porto, na importante obra O Trabalho Alemão no Rio Grande do Sul, 1934, diz que a palavra serigote, um tipo de sela, provém do alemão. Os seleiros de São Leopoldo produziam bons produtos, adquiridos pelos gaúchos de Cima da Serra (São Francisco de Paula) como sendo sehr gut, isto é, “muito bons”. Desse sehr gut teria vindo a palavra serigote.
Na parte cultural merecem citação muito especial as escolas. Não as encontradas aqui, os colonos as criaram para ensinar as crianças a ler, escrever e fazer contas. Assim surgiram as escolas de comunidade, em alemão Gemeindeschule. Não havia picada, lá no fundo do mato, onde não funcionasse uma escolinha. As crianças vinham de longe, até de um raio de 4 ou 5 quilômetros. Algumas vinham a cavalo. O material de aula era simples: a lousa, em alemão Tafel; o lápis de pedra, em alemão Griffel, e mais tarde a cartilha, em alemão Lesebuch. Aumentadas em número a cada ano e espaços, essas escolas garantiram a luz das letras a milhares e milhares de pessoas. Por volta de 1938 eram mais de mil escolas coloniais. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registra o menor número de analfabetos na “Colônia Alemã”.
Ainda na parte cultural, podemos dizer que os alemães têm um caráter muito associativo, isto é, gostam ou até precisam viver em grupos. O clima frio deve ter sua influência sobre tal comportamento. Já nos climas quentes as pessoas andam soltas, fora de casa, sem o aconchego da lareira. A intensa vida em família e os encontros nos locais de lazer, nos clubes, fez surgir grupos de música, de teatro, de canto. Assim o canto coral, tão intenso em nosso Estado, a ponto de haver uma Federação de Coros, é uma das grandes heranças alemãs. Não há vila de origem alemã onde não se canta em grupos masculinos, femininos ou mistos. No mínimo, nas comunidades religiosas há um pequeno coro que abrilhanta os cultos, acompanha enterros ou alegra as festas de igreja.
Disso decorre a importante contribuição alemã à vida associativa no Rio Grande do Sul. Isolados nas colônias, sua vida só podia ser igual à que levaram em sua terra de origem. A língua alemã era sua língua, mas aos poucos aprenderam a português e acabaram por germanizar muitas palavras, como
Carreta – carret
Laranja – range
Jararaca – scharak.
Dessa junção lingüística resultou um dialeto local, ou seja, uma mistura do dialeto Hunsrück, trazido pelos imigrantes renanos, com o português.
Trabalho, muito trabalho, de sol a sol, mãos calejadas, homens, mulheres e jovens tinham no domingo o dia especial de louvar e agradecer a Deus. Os cultos e as missas reuniam a todos. No fundo, isso constituía um grande encontro social, pois moravam afastados uns dos outros. Dessa necessidade de vida em sociedade e saudosos do lazer em sua terra natal, nasceram as sociedades que marcaram e ainda marcam a vida social em nosso Estado: Turnverein, Sociedade de Ginástica; Gesangverein, Sociedade de Canto; Schützenverein; Sociedade de Atiradores. Onde houver influência alemã, uma delas, quando não todas, são elementos importantes. Muitas delas são centenárias: Sociedade Germânia, Porto Alegre, 1855; Sociedade Orfeu, São Leopoldo, 1858; Sociedade Leopoldina, Porto Alegre, 1863; SOGIPA, Porto Alegre, 1867; Sociedade Atiradores, São Leopoldo, 1878; Sociedade Ginástica, São Leopoldo, 1885; Sociedade Aliança, Novo Hamburgo, 1888; Sociedade Atiradores, Novo Hamburgo, 1892; Sociedade Ginástica, Novo Hamburgo, 1894; Sociedade de Canto União, Estância Velha, 1894. Deve haver outras centenárias que não são de nosso conhecimento.
Escolas, sociedades, grupos de amparo mútuo, mais tarde hospitais, tudo mostra a maneira de viver em sociedade, isto é, associativamente, dos imigrantes e seus descendentes. Há ainda um outro aspecto marcante desse espírito.
Os padres jesuítas alemães, chegados em São Leopoldo em 1859, e de larga atuação pelas colônias, reuniam os colonos em agrupamentos chamados também de Verein. O Bauernverein, Sociedade de Agricultores, foi uma delas, com grande influência na formação dos colonos. Em 1912 foi fundado o Volksverein, Sociedade União Popular, ainda hoje existente, com sede em Nova Petrópolis. E um religioso jesuíta, Theodor Amstad, foi o idealizador de um sistema de poupança chamado Raiffeisen, através das Caixas Rurais.


A expansão dos núcleos coloniais
A “Colônia Alemã de São Leopoldo” se estendia de Sapucaia do Sul, ao sul, até o Campo dos Bugres, hoje Caxias do Sul, ao norte; de Taquara, ao leste, até Montenegro, a oeste. Eram as grandes terras formadas pelos rios Sinos e Caí. Com a vinda de mais imigrantes, surgiram novos núcleos nos vales do Rio Taquari (Estrela, Lajeado, Teutônia e outros), dos rios Pardo e Pardinho (Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires, Candelária), no sul do Estado (São Lourenço do Sul). Os núcleos aqui citados e outros em suas imediações são chamados de “segunda geração”. No fim do século passado e começo do atual, entra em cena a “Serra”, com Ijuí, Santa Rosa, Panambi, Cerro Largo e dezenas de outros municípios. Aliás, os imigrantes, a partir de 1824, e depois os descendentes em terceira, quarta e quinta gerações, fizeram uma verdadeira marcha pelo Brasil. Atravessando o rio Uruguai, ocuparam o oeste catarinense, depois o oeste do Paraná, o Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e hoje já alcançaram Rondônia, onde olhos azuis e cabelos loiros mais a língua alemã falam do Rio Grande do Sul com saudade enquanto tomam o inseparável chimarrão.
Não é de se estranhar, portanto, que todos esses lugares e dezenas de outros apreciem a música de bandinhas, a galinha assada no formo, a assado de porco, a verdura, o chucrute ou Sauerkraut, a salsicha, o pão de centeio, a cerveja. Coisas do gosto de todos, pois quem é que não gosta de uma comida colonial?


Cozinha Colonial
Afirmações como “o amor passa pelo estômago” devem ser comuns a todas as sociedades humanas. Assim, com a cozinha alemã não deve ser diferente, pelos pratos que fazem a delícia de muitos.
No começo da colonização não deve ter sido fácil para os imigrantes a adaptação aos diferentes locais, já que os seus próprios viriam somente com o correr do tempo. Assim, aipim, batata-doce, feijão preto, pão de milho, beiju e outras iguarias devem ter encontrado resistência natural.
Aos poucos, a cozinha alemã foi tomando pé e hoje se festeja um assado de porco, uma galinha recheada, um chucrute, uma salsicha bock, um pirê de batata, um prato de verdura ou as inigualáveis sobremessas, cucas e tortas. A palavra “Apfelstrudel” produz água na boca. Hoje temos restaurantes especializados em comidas alemãs. E se for regado com uma cervejinha ou um chope, então não falta mais nada.
A esta altura do texto, pelos 180 anos de imigração alemã, façamos um brinde como sempre se fez na colônia alemã – Prosit! ou Prost!, isto é, Saúde!

A nacionalização
A década de trinta, neste século, marcou momentos difíceis para a “colônia alemã”. Foi a época das grandes ditaduras: Salazar em Portugal, Mussolini na Itália, Stalin na Rússia, Hitler na Alemanha, Vargas no Brasil. Todas as ditaduras têm muita coisa em comum: vivem da centralização do governo, tudo fazem para espalhar sua influência, perseguem pessoas que não lhes são dóceis, impõem seus métodos e chegam ao extremo de liquidar pessoas, caso entendam necessário. E tudo isso como se fosse a coisa mais natural do mundo.
A ideologia hitlerista teve muitos adeptos em vários países. No Brasil, o ditador Vargas era inicialmente um dos simpatizantes. A “colônia alemã”, não só no Rio Grande do Sul, como também em outros Estados, sofreu a influência de agentes alemães que procuravam expandir o nazismo, encontrando simpatizantes e alguns adeptos. Mas daí a concluir, como se afirmava, que “os colonos alemães eram nazistas”, vai uma imensurável distância. Situação idêntica passaram os colonos italianos em relação ao fascismo.

Monumento do Centenário da Imigração
Alemã erguido em 1924. É um marco de
São Leopoldo.
Procurando contrabalançar a propaganda hitlerista, o governo Vargas fez uso de uma estratégica chamada “Nacionalização”. Através dela o governo tencionou minimizar a eventual influência germânica de caráter político. Como em todos os movimentos desse gênero, houve acertos e exageros. Quem sabe, mais exageros do que acertos. Se de um lado pretendia integrar mais rapidamente e melhor os descendentes de alemães, atitude até louvável, por outro não se pode esquecer que o governo, desde o início da colonização, pouco ou nada fez para essa integração por via natural, isto é pela absorção dos imigrantes com o correr do tempo. Na verdade, os colonos se viram obrigados a fazer insistentes pedidos para verem atendidas as suas reivindicações. A construção e o conserto das estradas era demorado e havia pouco interesse em saber como os colonos viviam lá no fundo das picadas, com dificuldades de comunicação e problemas de saúde pública. Como o governo não abria escolas, elas eram feitas pelas próprias comunidades, como é próprio do espírito germânico. A nacionalização proibiu o uso da língua alemã, os jornais e outras publicações em língua alemã, proibiu cultos em idioma alemão e as reuniões nas sociedades, cuja administração deveria ser toda em português. E mais: lançada a suspeita a todos os professores – eram mais de mil entre católicos e evangélicos – foram fechadas escolas por todos os recantos. Como o governo não tivesse condições de absorver todos os alunos imediatamente, é fácil compreender a situação caótica então criada.
Espalhando alegria com bailes, festas, teatros e canto, as sociedades ficaram caladas. O medo instalara-se na colônia. Por natureza, o colono já mantinha certa reserva. Agora mais ainda. Mesmo assim, ninguém deixava de cumprir fielmente seus deveres, com o pagamento dos impostos rigorosamente em dia. Mais um elemento sofreu durante a nacionalização: as tradições, que, como se lê num Centro de Tradições Gaúchas (CTG) de São Leopoldo, “são a alma de um povo”. Esta alma foi contestada e os colonos e até moradores das cidades abandonaram as danças típicas, deixaram de cantar na língua dos antepassados, o kerb perdeu sua beleza, a Festa dos Atiradores ficou prejudicada. Uma geração inteira perdeu suas raízes. E isso é grave porque o homem precisa saber quem é, de onde veio e para onde vai. Caso contrário, fica solto no espaço, sem identidade. O desaprendizado da língua foi uma perda irrecuperável. Durante a Segunda Guerra esse quadro acentuou-se. Só depois dela, aos poucos, a vida na colônia voltaria a se aproximar do ritmo antigo. Hoje a língua alemã é ensinada também em escolas públicas e as bandinhas fazem a alegria de quantos gostam do lazer da colônia.
Águas passadas não movem moinho, diz um ditado popular.
O que passou, passou, mas é bom reconhecer que muitas autoridades, no interior, agiram de modo comedido porque conheciam a comunidade onde atuavam e sabiam que ali havia bons brasileiros, cujo “pecado” era a sua descendência alemã. Infelizmente, os poucos propagandistas de ideologia estranha, que motivou tudo isso, não pagaram sozinhos pelo que fizeram.
Problemas à parte, o importante é que hoje, até pela situação geral no mundo, com a queda de tradicionais barreiras entre os povos (basta lembrar o Muro de Berlim), as ditaduras estão varridas e há um sentimento de fraternidade bafejando a todos. No Rio Grande do Sul, a cultura alemã voltou a ocupar seu espaço: grupos de danças existem às dúzias; as bandinhas com instrumentos de sopro voltam a tocar velhas músicas alemãs; a língua alemã é hoje uma necessidade em termos de ligações com a Europa. Novas fábricas, filiais de matrizes alemãs, contribuem para nossa economia. Na UNISINOS, em São Leopoldo, funciona o Instituto de Formação de Professores de Língua Alemã (IFPLA). Uma nova situação promovida por gente culta, inteligente, respeitosa.
Tudo isso vem a propósito dos 180 anos de imigração alemã, que, euforicamente, foi festejada no dia 25 de julho de 2004. Olhando a programação geral elaborada pela Companhia Rio-Grandense de Turismo (CRTur) para marcar tão importante data, vê-se que pelo Rio Grande afora há muitas atividades sociais, culturais e outras ligadas à economia com as quais cada lugar prestará sua homenagem aos antepassados. Cabe, pois, agora, transcrever a inscrição no monumento do centenário da imigração, em São Leopoldo:

“Den Vätern zum Gedächtnis”
Em memória de nossos antepassados.


Figuras ilustres
Breve relação de nomes ilustres de alemães ou de descendentes, já falecidos, que se destacaram em diversos setores da vida gaúcha, anotados ao correr da máquina.
Colonização
Johann Daniel Hillebrand, Peter Kleudgen, Jacob Rheingantz, Hermann Faulhaber

Política
Arno Phillip, Guilherme Gaelzer Neto, Lindolfo Collor, Alberto Bins, Wolfram Metzler, Egidio Michaelsen, Siegfried Heuser, Wilhelm von Ter Brüggen, Edgar Luiz Schneider, Jacob Kroeff Neto, Frederico Linck, Edmundo Bastian, Bruno Born, Antônio Campani, Albano Volkmer, Gastão Englert

Jornalismo
Karl von Koseritz, Hugo Metzler, Franz Metzler, Caesar Reinhardt, Germano Gundlach, Ulrich Löw

Ensino
Emilio Meyer, Augusto Geisel, Luiz Englert, Hans Grimm, Mathias Schütz, Theodor Grimm

Economia
Otto Ernst Meyer/VARIG, Antonio João Renner, João Wallig, João Gerdau, Frederico Mentz, Bopp, Sassen, Ritter/Continental, Alberto Bins/BERTA, Jacob Blauth, Jacob Becker, Jacob Arnt, Jacob Michaelsen, Carlos Trein F°, Luis Rau, Emil Schenk, J. Aloys Friedrichs, Pedro Adams F°, Ernesto Neugebauer

Ciência
Pe. Balduino Rambo SJ, Hermann von Ihering, Rudolf con Ihering, Pe. Aloisio Sehnem SJ, Alarich Schulz

Religião/Ensino
Pe. Ambrosio Schupp SJ, Pe. Carlos Teschauer SJ, Pe. João Batista Hafkemeyer SJ, Pe. Luiz Gonzaga Jaeger SJ, Pe. João Rick SJ, Pe. Urbano Thiesen SJ, Pe. João Batista Reus SJ, Pe. Werner von und zur Mühlen SJ, Pastor Wilhelm Rotermund, Pastor Hermann Dohms, Pastor Karl Gottschald, Pastor Karl Hunsche, D. João Becker, D. Vicente Scherer

Letras
Augusto Meyer, Walter Spalding, Clodomir Vianna Moog, Erich Fausel, Pe. Mathias Gansweidt SJ, Robert Avé-Lallement

Esporte
Willy Seewald, Júlio Kunz, Celso Morbach

Arte
Pedro Weingärtner, José Lutzenberger, Max Brückner, Léo Schneider, Roberto Eggers, Samuel Dietschi, Herrman Rudolf Wendroth, Max Maschler

Arquitetura/Engenharia
Josef Grünewald, Theo Wieder-spahn

Bibliografia
Pequena listagem de livros que tratam da imigração e colonização alemãs sob vários aspectos.

Anais, Simpósio de História da Imigração e Colonização Alemã no Rio Grande do Sul, São Leopoldo, volumes I, II, III, IV, V e X.

Becker, Klaus. Alemães e Descendentes na Guerra do Paraguai. Canoas: Hilgert, 1968.

___. Enciclopédia Rio-Grandense. Porto Alegre: Sulina, 1968.

Bento, Claudio Moreira. Estrangeiros e Descendentes na História Militar do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: A Nação DAC/SEC, 1976.

Coaracy, Vivaldo. A Colônia de São Lourenço e seu Fundador Jacob Rheingatz, São Paulo: Saraiva, 1957.

Comissão do Sesquicentenário da Imigração Alemã/Álbum Oficial. Porto Alegre: Edel, 1974.

Dreher, Martin N. Igreja e Germanidade. Porto Alegre: EST, 1984.

Flores, Hilda. Memórias de um Imigrante Boêmio. Porto Alegre: EST, 1981.

Fouquet, Carlos. O Imigrante Alemão. São Paulo: Instituto Hans Staden, 1974.

Gertz, René E. O Perigo Alemão. Porto Alegre: UFRGS, 1991.

Hunsche, Carlos Henrique. O Biênio 1824/25 da Imigração e Colonização Alemã no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: A Nação, 1975.

___. O Ano de 1826 da Imigração e Colonização Alemã no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Metrópole, 1977.

Kipper, Maria Hoppe. A Campanha de Nacionalização em Santa Cruz. Santa Cruz do Sul: AESC, 1979.

Koch, Walter. Der Kolonist im Spiegel der Erzählungen des Koseritz-Kalenders. Porto Alegre: EMMA, 1964.

Kreutz, Lúcio. O Professor Paroquial. Magistério e Imigração Alemã. Porto Alegre: UFRGS, UFSC, EDUCS, 1991.

Lemos, Juvêncio Saldanha. Os Mercenários do Imperador. Porto Alegre: Palmarinca, 1993.

Martin, Hardy. Santa Cruz do Sul de Colônia a Freguesia. Porto Alegre: EDUC/EST, 1979.

Moehlecke, Germano O. Os Imigrantes Alemães e a Revolução Farroupilha. Porto Alegre: EDUCS, 1986.

Moraes, Carlos de Souza. O Colono Alemão. Porto Alegre: EST, 1981.

Müller, Telmo Lauro. Cozinha Alemã. São Leopoldo: Rotermund, 1976.

___. Colônia Alemã. Histórias e Memórias. UCS/EST, 1978.

___. Colônia Alemã. Imagens do Passado. EST, 1981.

___. Colônia Alemã - 160 Anos de História. EST/EDUCS, 1984.

___. Sociedade Ginástica São Leopoldo/Cem Anos de História. São Leopoldo: Rotermund, 1986.

Oberacker, Carlos Henrique Jr. A Contribuição Teuta à Formação da Nação Brasileira. Presença, 1968.

___. Jorge Antônio von Schaeffer. Porto Alegre: Metrópole/DAC/SEC, 1975.

Porto, Aurélio. O Trabalho Alemão no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Santa Teresinha, 1934.

Roche, Jean. A Colonização Alemã e o Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Globo, 1969.

Schilling, Voltaire et al. Culturas em Movimento. Guaíba: Riocell, 1992.

Truda, F. de Leonardo. A Colonização Alemã no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Tip. do Centro, 1930.

Verband Deutscher Vereine (Federação das Sociedades Alemãs). Hundert Jahre Deutschtum in Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Tip. do Centro, 1924.

Visconde de São Leopoldo. Anais da Província de São Pedro. Rio de Janeiro: INL, 1946.

Weimer, Günter. Arquitetura da Imigração Alemã. Porto Alegre: UFRGS, 1983.


*O prof. Telmo Lauro Muller é diretor do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo
www.museuhistoricosl.com.br



Espero que tenham gostado dessa matéria especial que você pede acompanhar em:

http://www2.brasilalemanha.com.br/1824_antes.htm


Abraço e boa semana.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

http://jpsdbrs.blogspot.com/2011/10/psdb-denuncia-censura-previa-do-pt-de.html

PSDB denuncia censura prévia do PT de Brasília


O PSDB enfrenta uma tentativa de censura prévia por parte do PT do Distrito Federal, que busca impedir a divulgação de vídeos que relacionam o governador Agnelo Queiroz (PT) às denúncias de corrupção contra o ex-ministro Orlando Silva, do Esporte.
O diretório do PSDB no DF recebeu a informação sobre a ação nesta quinta-feira (27). Os petistas pedem que dois vídeos não sejam veiculados. Em ambos, lembra-se do fato de Queiroz e Silva serem aliados da presidente Dilma Rousseff, e também dos inquéritos contra o atual governador que tramitam no Superior Tribunal de Justiça. Silva e Queiroz (que o antecedeu no Ministério do Esporte) são acusados de chefiarem um esquema para o desvio de verbas públicas na pasta.
“Esse desespero do PT acontece porque eles sabem que Queiroz tem participação nos escândalos divulgados”, avaliou o presidente nacional do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra (PE).
Assista aos vídeos aqui 

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Discussão e polêmica no projeto que da porcentagem ao legislativo para a construção da nova câmara de Vereadores!



Vereador 
 Clari Röhrig(PDT) é contra é a favor,(bom nem ele sabe)o projeto que destina recursos para a construção do novo prédio da câmara de vereadores.
Na seção desta terça -feira dia 01/11/2011 o vereador a cima citado perdeu-se em suas declarações,como segue o comentário a baixo.
Palavras do vereador Clari: -Eu também quero me manifestar sobre o orçamento de algumas secretarias que estão mal distribuídas,como na secretaria de obras ja tem pouco e sobre a emenda,EU NÃO QUE SOU CONTRA A CONSTRUÇÃO DA CÂMARA,eu acho que é uma coisa que Chapada já merece assim de mais tempo,eu acho que faltou um pouco de entendimento com o presidente ou com o partido que é do prefeito que é o que da sustento a administração,porque a câmara tem direito até 7% do orçamento,então eu não vejo o porque que não foi sentado e conversado,entrado um entendimento para deixar essa verba para a construção da câmara,agora hoje vem com emenda,vão tirar da saúde,da secretaria da fazenda,depois vão dizer que os vereadores aprovaram isso, tiraram verba da saúde,para construção da câmara.POR ISSO EU NÃO SÓ VOTO CONTRA A EMENDA ,do jeito que foi conduzido              
com essa emenda hoje a noite,porque eu acho que se tivesse sentado frente a administração,conversado,tinha tido um dialogo,para repassar até esses 5%,por isso depois nós vamos ser cobrados dos cortes principalmente da saúde,da secretaria da fazenda não é tanto,ENTÃO POR ISSO EU SOU CONTRA A EMENDA.
(  finalizou o vereador Clari)

BREVE COMENTÁRIO:
Segundo o presidente da câmara Sr. Paulo Ribas o vereador Clari não o procurou para discutir o projeto,bem como não procurou o senhor prefeito Larri para opinar e discutir sobre o mesmo,como ele sugere em sua declaração na noite desta terça-feira dia 01/11/2011,bem como não compareceu na audiência publica(LDO)e agora se acha no direito de estar certo!

Vereador Paulo Campana x Clari Röhrig.

                                               X       
No pronunciamento do Sr. Vereador Paulo Campana o Vereador Clari Röhrig pede a parte ,acompanhe....

  
Palavras do Sr Vereador Paulo Campana:  -Sr. Presidente,colegas vereadores,nós somos favoráveis ao projeto sem dúvidas nenhuma,eu até inicio colocando ao final do que o vereador Clari disse,em primeiro lugar prefeito nenhum independente de partido,nem do teu,....PMDB,PT,não vão concordar em ceder 5 pila para construir a câmara,então não é nós aqui que vamos fazer demagogia vereador,me desculpa mas eu acho que o senhor foi demagogo,colocou da forma que o senhor colocou.Porque eu concordo e nós sabemos que o projeto tem erros,tem algumas coisas para corrigir, mas conforme foi votado na comissão,vai ser encaminhado um oficio,vai ser encaminhado a administração para que seja feito as correções,e no orçamento vai sair. E eu dizia para não fazermos  demagogia vereador Clari,porque o seguinte: ......-cedo,cedo sim,a parte vereador.



Palavras do vereador Clari Röhrig:   -Obrigado pela parte,Mas demagogo não,o senhor vereador,porque não que eu sou contra,como eu já disse né,eu não quero por exemplo,no próprio dia da LDO,eu sei que o município enfrenta bastante problemas de recursos,como enfrenta esse ano,então  eu acho assim ó,não sei se é o momento para construir a câmara,então eu não sou demagogo não,então eu tenho opinião,e se eu tenho minha opinião eu não sou demagogo não.Eu acho assim,essa emenda veio hoje de noite na mesa,porque vim hoje de noite na mesa? -Eu acho que nós podia ter sentado, conversado,então eu voto por mim,eu acho que se tem que votar a favor eu voto,agora demagogo nunca fui nem vou ser.



Palavras do Sr Vereador Paulo Campana: -Em primeiro lugar o senhor não participou da audiência pública,e o senhor não ouviu na sessão passada que nós iriamos fazer uma emenda para complementar,eu sei que até poderia ter sido tirada de outras secretarias,mas nós estamos devolvendo 500 mil,e o prefeito pode remanejar,e da onde for tirado ele pode remanejar,mesmo porque a saúde ao longo do tempo se gasta 20,25,se gasta 30,então isso não existe,o prefeito tem 25%para remanejar,e no orçamento pode vim,então eu já digo isso eu acho que é o momento sim,quando é o momento??-Prefeito nenhum vai concordar em dar 10 reais para construir a câmara,nem ontem,nem hoje e nem amanhã,e nem depois, ninguém vai concordar,porque?-Porque nós somos capachos aqui do prefeito.Nós fizemos tudo o que o prefeito quer,sempre foi assim,até quando eu era oposição ao prefeito,nós batia aqui,achava que tava sendo errado, mas a maioria vencia,nós votava,reprovava,e pronto,então é assim,ou nós fechamos questão,ou pra mim quem não fecha questão é demagogo,por que fica falando o que não deve falar,o senhor não vai votar!Eu respeito a sua opinião,o senhor não precisa votar,não precisa assinar a emenda,pode até votar contra,eu respeito sem problema nenhum,eu respeito isso,agora ficar falando......Eu também tenho direito de achar,tenho direito de dizer o que o senhor esta pensando também,então eu sou favorável ao projeto,então foi colocado pelo vereador João Carlos Werle,pelo vereador Elói,tem que ser feito algumas correções,principalmente onde tem verbas de terceiros,transferências,a soma nos deixou em dúvidas,então na realidade a gente não sabe como esta sendo feito essa parte da contabilidade,eu acho que isso ai é uma questão,mas como disse a Dra. Sandra,é lei de diretrizes orçamentárias,então é uma estimativa de que no orçamento pode ser positiva.
Finalizou o vereador Paulo Campana.